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A Copa das Confederações está batendo na porta do Brasil e, conforme estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a quarta geração da tecnologia de conexão móvel à internet, chamada de LTE e popularmente conhecida como rede 4G, também dá o ar da graça nas dez cidades que serão sede dos jogos.
Em Belo Horizonte, Claro e Oi já comercializam planos com a nova tecnologia e a Vivo vai estrear o serviço, no próximo dia 30. Mas, o que muda para o consumidor?
Diferença
O gerente de marketing da Huawei, empresa parceira da Claro para implementação do projeto na capital mineira, Maurício Higa, explica que uma parcela mínima da população irá perceber a diferença entre 3G e 4G nos primeiros meses da implantação.
“A rede 4G tem velocidade de conexão com taxa máxima de 150 megabits por segundo, mas, naturalmente, há limitações. Um usuário comum não chega a essa taxa porque depende de uma série de fatores, entre eles a capacidade dos terminais, pois a maioria não suporta essa faixa”, explica Higa.
No Brasil, a frequência autorizada pela Anatel foi de 2,5 Gigahertz. Apesar de ser a mesma de vários países europeus, ela é muito mais alta do que a usada para a 3G no país e isso dificulta a cobertura.
“Quanto maior a frequência, mais difícil de distribuir o sinal. Além disso temos duas outras barreiras: a dos aparelhos que não suportam a 4G e também a de usuários que compram dispositivos móveis no exterior compatíveis com outra frequência, que também não têm como receber o sinal”, esclarece.
Investindo
Por isso, Higa acredita que as operadoras vão continuar investindo na tecnologia 3G, apesar de a plataforma G4 ter sido implantada.
“Dos 274 milhões de telefones celulares habilitados no Brasil, 78 milhões acessam a 3G. E como a cobertura não é totalmente satisfatória, as operadoras ainda vão investir em planejamento e melhorias para atender essa demanda”, garante.
